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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Cafeína e cianureto

Tola eu fui, que demorei a entender que um maço atraz do outro não transformaria em cinzas a minha dor. E mesmo sabendo disso agora, Só mais um cigarro é o tempo que preciso pra te deixar ir.
Mesmo entendendo que aquilo tudo acabou, e sendo estes novos momentos maravilhosos, ainda é difícil seguir em frente.
Ah, você tinha gosto do vermelho Marlboro. O leve aroma de café dos seus lábios despertava em mim a energia suficiente para fazer o mundo girar. Eu faria o mundo girar, e arrastaria o inferno todo apenas para sentir o gosto do café-malboro mais uma vez.
Tola eu fui, por não enxergar atravéz do vapor dos seus olhos. Engeta-me a heroína dos teus dedos e então enxe minhas veias de cafeína.
Eu amei você, Cianureto. Quando tocou meus lábios, seu veneno tinha gosto de café, e cheiro de Marlboro. Sua lâmina contaminada de Cianureto, no caminho contrário do meu coração.
Silêncio...
Deixe me ouvir o meu sangue escorrer. Sangue vermelho Marlboro.

domingo, 19 de dezembro de 2010

...

"Pois esta, -ele disse enquanto seu olhar penetrava minha alma- eu protejo com esta." E a lâmina de sua espada brilhava abaixo do luar, E conduzia a luz para qualquer canto escuro onde eu costumava me esconder. Era certo como o manto negro da noite, meu coração batia novamente.